Pastor da Mundial sofre vingança após filho corretor cobrar dívida à administração da igreja
Um caso esta dando o que falar no Estado do Espírito Santo com um pastor chamado Marcio Pereira que sofreu retaliações da Igreja Mundial onde era pastor, após seu filho cobrar dívida de aluguel da sede no valor de R$480,000 mil.
O Pastor Marcio Pereira trabalhava livremente e sem maiores problemas, mesmo tendo um filho portador de necessidades especiais. Marcos Alega que o filho que sofre de paralisia cerebral nunca foi impedimento para ele fazer a obra. Porém, a relação com a igreja mudou depois que seu filho mais velho foi trabalhar em um escritório de administração e foi incumbido da missão de cobrar as dívidas das empresas devedoras de aluguel dos imóveis administrados por ela. O jovem rapaz recebeu a lista de devedores, e entre eles a Igreja Mundial era a maior devedora de todas com um valor de quase meio milhão de reais de um sede no Espírito Santo.
O jovem intercedeu junto a direção da empresa para falar pessoalmente com os bispos pois eles já o conheciam, pois era filho de um dos pastores. Ao chegar lá, o filho do pastor, acabou debochado pelos líderes da igreja que não o levaram a sério. Foi quando ele acionou a advogada da empresa que enquadrou o bispo e os fez assinar um acordo de pagamento que foi feito. Porém, ao sair, o bispo responsável perguntou ao jovem como estava o pai dele, dando a entender que poderia haver uma vingança.
O Pastor Marcio Pereira chegou a ser avisado pelo filho que sofreria retaliação pela atitude do jovem ao cobrar a dívida. Dito e feito!
Instantaneamente o pastor Marcio foi transferido para uma outra cidade, mas intercedeu a direção da igreja, pois seu filho estava usando um aparelho específico e não poderia se locomover no momento. Ele inclusive, mostrou os laudos médicos.
Pereira ficou chocado ao ouvir “problema é seu” de seu líder. E recebeu uma contra oferta de ir trabalhar na sede da igreja no Espírito Santo e morar num quartinho com os demais obreiros. Ele recusou a oferta e pediu desligamento da empresa. Segundo o Pastor, apesar de ter pago um preço alto por sua decisão, ele entende hoje que deixou “uma quadrilha, de uma organização, com fins estritamente lucrativos” e ressaltou que a direção não tem amor a vidas e se necessário, age com vingança apenas por vaidade.